segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Salvando o planeta?

Post de 4 de janeiro de 2011, retirado do blog do Paulo Coelho. Extremamente pertinente. Para pensarmos.


Saving the planet?



Whenever I read articles in newspapers or magazines written by politicians using global warming or the destruction of the environment for their electoral campaigns, I think:

How can we be so arrogant?
The planet is, was and always will be stronger than us.
We can’t destroy it; if we overstep the mark, the planet will simply erase us from its surface and carry on existing.

Why don’t they start talking about not letting the planet destroy us?
Because “Saving the planet” gives a sense of power, action and nobility.
Whereas “not letting the planet destroy us” might lead us to feelings of despair and impotence, and to a realisation of just how very limited our capabilities are.

Let’s be humble. Let’s respect Mother Earth because if She becomes furious with our behavior, we are in trouble.

3 comentários:

  1. De fato, uma perspectiva interessante... mas, ao mesmo tempo, como essa perspectiva pode invocar a nossa responsabilidade de modificar nossas ações? Não se corre o risco de recair em uma postura passiva, de resignação, autovitimização e - portanto - acomodação?

    Talvez uma mescla das duas posições fosse o ideal?

    Sem dúvida, um assunto para discutirmos... ;)

    ResponderExcluir
  2. Ou talvez seja um choque! =D

    Será que o slogan "salvemos nossa própria pele" chamaria mais atenção?

    ResponderExcluir
  3. @ LuizaLC - Talvez. Mas, ainda assim, acredito que a postura a que possamos cair, nessa perspectiva, seja a de salvar a própria pele - como a Lívia mencionou. A acomodação, penso eu, pressupõe uma situação imutável, ou seja, de que não há nada mais a ser feito - que não é o caso.

    Penso que a mensagem do Paulo Coelho seja no sentido de que paremos de nos ver como se fossemos o centro do universo.

    Talvez seja válida, sim, uma revisão de foco: estamos lutando para salvar - tão somente - o planeta ou a nós mesmos?

    ResponderExcluir