Dia desses, saí da procuradoria às 2 da manhã (fiquei trabalhando e me perdi no horário) e vi que praticamente todas as luzes estavam acesas.
Parei e antes de ir pra casa, conversei longamente com o guarda, explicando a ele, com palavras simples, sobre o altíssimo impacto ambiental da produção de energia elétrica, falei das hidrelétricas, da água, do desmatamento causado para produzir uma hidrelétrica, dos países que não possuem mais água, etc, etc, etc. Falei para ele que não se tratava apenas de economizar dinheiro para a União, mas “economizar” vida, proteger o planeta para as presentes e futuras gerações.
Expliquei a ele que somos 200 milhões de brasileiros: se cada um apagar uma lâmpada, serão 200 milhões de lâmpadas... Se cada um apagar uma lâmpada 1 minuto antes, serão 200 milhões de minutos por dia... imagine isso num mês, ou num ano...
Ele me pareceu sensibilizado e, num outro dia, saí às oito e as luzes estavam apagadas.
Penso - de verdade - que não podemos perder nenhuma chance de fazer educação ambiental. Sensibilizar é caminho.
Fico feliz por isso! Defendo a relevância e a viabilidade da educação ambiental (crítica) com todas as minhas forças e fé! ;)
ResponderExcluirParabéns pela postura, Giorgia!
Entretanto, é necessário perguntar também se não seria responsabilidade de todas as pessoas que trabalham nesse prédio (todas elas cultas, estudadas...) apagar tais luzes que foram vistas acesas!
ResponderExcluirOu, seja, o problema vai mais além do guarda, que foi sensibilizado para percorrer o prédio apagando as luzes. Cabe muito mais aos que trabalham nesse prédio, e recebem por meio dos impostos que pagamos, terem a consciência e o cuidado de pensarem no coletivo!
Pensemos nisso!;)
Fantástico!
ResponderExcluirPequenas ações podem levar a grandes resultados. Se cada um de nós conseguisse conscientizar mais uma pessoa,as coisas seriam bem diferentes.
Parabéns pela atitude!