domingo, 28 de novembro de 2010

Agrotóxicos e os riscos invisíveis; + COP 16 começa amanhã

Como de costume, estava vasculhando o site da Envolverde - uma espécie de revista eletrônica cujo slogan é "jornalismo e sustentabilidade" - e me deparei com essa matéria bem recente sobre os tão falados "Agrotóxicos".

Resumindo a abordagem:

Trazendo diversos dados da ANVISA e do arcabouço legislativo brasileiro do qual, segundo a autora, dispomos contra o uso de agrotóxicos, o texto discute indiretamente a questão da sociedade de risco.

Relata a exposição diária a que estamos submetidos sem termos idéia exatamente de quais os efeitos (doenças). Alguns deles, no entanto, já foram apurados, estudados e divulgados mas, do mesmo modo, não podemos prever exatamente qual(is) nos atacará(ão) no futuro.

Pensando bem, é tensa essa questão de você não ter a menor idéia dos efeitos de algo que você consome. Aí eu vou ficar imaginando qual deles vai me atingir no futuro. Imagino uma espécie de roleta em, quando você gira e as doenças são distribuídas à sorte, isso tudo por você não saber o que tem na sua comida...
Desculpem o humor negro.

Ok, ao texto: AQUI

Aliás, para deixar um P.S., ler esse texto foi como se as falas e palestras de uma pessoa com quem trabalho ecoassem na minha cabeça. Não é que sensibilização dá resultado!

E ainda, para finalizar, pensemos sobre a reforma no nosso Código Florestal, às vesperas de ser aprovada, às vesperas da COP 16 que começa hoje (29/11/2010)...
Quanto a política ambiental internacional, o Brasil querendo puxar a carroagem, propondo metas voluntárias (36-38%) na redução de CO2 - maior do que a recomendada para países desenvolvidos -, querendo fazer bonito na frente do mundo ...

Contradição, hipocrisia? Greenwashing?

Só consigo pensar que o Legislativo e o Executivo não andam lá muito de mãos dadas.

2 comentários:

  1. Adorei, Luan!
    Bem vindo à blogosfera. À ecoblogosfera, aliás!
    Abração,
    Da pessoa com quem você trabalha...e que anda falando de agrotoxico! hehehehe

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  2. Talvez o Legislativo e o Executivo não estejam falando línguas diferentes... talvez isso seja a tal legislação simbólica...

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